Continuando o papo passado. Ainda nesta idéia de que a obrigação e a diversão andam juntas, nada daquela coisa de “primeiro a obrigação e depois a diversão”, quero escrever um pouquinho sobre vocação. Vocação vem do latim, ‘vocare’, que quer dizer “chamar”. É um chamado que vem de dentro da gente que nos mostra a existência de algo belo nesse mundo para o qual desejamos entregar ardentemente a nossa vida.
Como já disse, trabalho precisa estar acompanhado de prazer, qualquer tipo de trabalho, inclusive o religioso. Ao meu ver, Deus chama para o trabalho religioso aqueles que de antemão tem essa vocação, como é o caso de Aliocha em “Os irmãos Karamázovi”, um jovem que desde cedo tinha uma certa tendência à religiosidade.
A vida é muito curta. Não devíamos então desperdiçá-la. Aquelas pessoas que encaram o trabalho com sofrimento é que na verdade o seu amor não está ali. Não é admirar que muitos colocam sua esperança numa aposentadoria. Aposentadoria rima com escatologia. Viver a crença de uma felicidade futura já que no presente a vida é uma amargura. Deixando as rimas um pouco de lado. Felicidade não está no destino, ela começa muito antes, na estrada que escolhemos prosseguir.
O povo de Israel só soube murmurar e quem sabe a história, sabe que não entraram na Terra Prometida. Deus não deixaria entrar no paraíso pessoas que não são gratas. Pessoas que murmuram com o ‘maná’, cedo ou mais tarde murmurarão com o ‘leite e mel’. O deserto transformou-se num lugar terrível por causa dos próprios israelitas (o que era para ser 40 dias virou 40 anos). A mesma coisa pode-se falar de nós, a vida é um fardo por que queremos que seja um fardo. O deserto pode virar um oásis, mas para acontecer essa magia primeiramente precisa nascer um oásis dentro de nós.
Como já disse, trabalho precisa estar acompanhado de prazer, qualquer tipo de trabalho, inclusive o religioso. Ao meu ver, Deus chama para o trabalho religioso aqueles que de antemão tem essa vocação, como é o caso de Aliocha em “Os irmãos Karamázovi”, um jovem que desde cedo tinha uma certa tendência à religiosidade.
A vida é muito curta. Não devíamos então desperdiçá-la. Aquelas pessoas que encaram o trabalho com sofrimento é que na verdade o seu amor não está ali. Não é admirar que muitos colocam sua esperança numa aposentadoria. Aposentadoria rima com escatologia. Viver a crença de uma felicidade futura já que no presente a vida é uma amargura. Deixando as rimas um pouco de lado. Felicidade não está no destino, ela começa muito antes, na estrada que escolhemos prosseguir.
O povo de Israel só soube murmurar e quem sabe a história, sabe que não entraram na Terra Prometida. Deus não deixaria entrar no paraíso pessoas que não são gratas. Pessoas que murmuram com o ‘maná’, cedo ou mais tarde murmurarão com o ‘leite e mel’. O deserto transformou-se num lugar terrível por causa dos próprios israelitas (o que era para ser 40 dias virou 40 anos). A mesma coisa pode-se falar de nós, a vida é um fardo por que queremos que seja um fardo. O deserto pode virar um oásis, mas para acontecer essa magia primeiramente precisa nascer um oásis dentro de nós.
Precisamos seguir o caminho que amamos. Quando o assunto é a profissão, decida seguir a que sente aquela inclinação. E tudo que fizer faça em memória de Jesus. E quando fazemos aquilo que gostamos estamos disposto até morrer e nem pensamos em aposentadoria. Trabalho tem que ter amor. Deus ama aquilo que é feito com amor, pois Ele é amor.
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