27 de abril de 2009

Contador de histórias.



Caminhar é um ótimo exercício físico. No caminho acontece de tudo. Quando se esta no CAMINHO correto uma coisa é certa, todas as coisas cooperam para o bem. Conterei para vocês duas histórias de caminhada.

Era uma vez numa floresta encantada...
No meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra na beira do caminho...

Brincadeirinha! Rsrs.
Não havia floresta encantada e nem pedra no caminho, havia gente.

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Fui convocado a participar de uma reunião da liderança a fim de presenciar uma sentença destes a alguém. O tempo todo fiquei em silêncio. Inconformados com o meu silêncio perguntaram minha opinião, respondi que preferiria não optar, pois sabia que nada que eu dissesse mudaria a decisão deles. Mas insistiram tanto que tive que romper o silêncio:

- Só digo uma coisa: Qualquer decisão que eu tome, procuro sempre fazer a pergunta “O que Jesus faria?” e tenho certeza que essa decisão Ele não aprovaria.No que eles responderam:

- Ai que você se engana, pois somos lideres e todas as decisões que tomamos é a vontade de Deus.

Prosseguiram com a decisão e fim de papo. O que eu fiz? Sorri.

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No fim de uma conversa um jovem preocupado com o futuro do grupo aproximou de mim e disse que o grupo acabaria se eu não participasse mais, respondi que caso isso acontecesse provaria que eles não entenderam nada o que foi pregado por mim. Quando ele entrou na questão da “cobertura espiritual” minha suspeita fora confirmada.

- Jovem, meu teto é de vidro. Basta arremessar uma pedrinha em cima dele para ver se quebrar todinho. Se não consigo dar cobertura segura nem pra mim imagina pra você?

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Tenho aprendido muitas coisas na caminhada e ainda tenho muita coisa para aprender. Sou apenas um ser imperfeito na busca da Perfeição.

14 de abril de 2009

O declínio do amor.

Se o Evangelho é o amor, tudo se resume nele.

Ao se referir sobre os últimos dias, Jesus disse que o amor de muitos se esfriaria.
Não é interessante que até para comunicar os dias finais o amor é utilizado como referencia.

Fim do amor... Fim do mundo.

Sem amor... Sem vida.

O amor é o termômetro da humanidade. De modo que se queremos saber para onde a humanidade caminha é só observar a temperatura registrada pelo termômetro.

Constatar o esfriamento do amor na humanidade acaba sendo fácil, pois somos assaltados por essa noticia diariamente e olha que nem precisamos ligar a televisão, basta olhar pela janela.

Sabe o que é difícil? O difícil é constatar o esfriamento do amor em nossos corações.
Difícil mais não impossível!

Quantas vezes você chorou com alguém que chorava?
Quantas vezes você ficou feliz pela felicidade alheia?

Hoje o coração da maioria é tão frio que assiste um noticiário televisivo como se tivesse assistindo um filme qualquer. E é mais fácil encontrar uma pessoa a chorar quando a mocinha da novela perde o ‘amor de sua vida’ num acidente trágico de carro por dirigir alcoolizado do que com uma mãe que perde seu filho atropelado por um motorista bêbado. Quando pergunto por que essa pessoa chora recebo como resposta “É que parece muito com a realidade”. Engraçado, muitas vezes a novela parece mais com a realidade do que a própria realidade.

A proposta do Evangelho é que paremos de reparar no ‘cisco da falta de amor’ de muitos e lutemos para tirar a ‘trave da falta de amor’ que esta em nós.

Se quiser saber se o homem está perto ou não de Deus é só ver se ele ama, pois Deus é amor – O teste de DNA para averiguar e comprovar se alguém é nascido de Deus é esse, não existe outro.

O amor da humanidade está em declínio por se afastarem da fonte de amor.

Os seres humanos preferiram trilhar o seu próprio caminho. Trilhando um caminho para fora de Casa. O bom da Boa Nova do Evangelho é que nunca é tarde para tomar o caminho de volta. E o Pai os aguarda, um a um, para a deliciosa Ceia da Reconciliação. O Pai aguarda os seus filhos-pródigos cansarem da lavagem para comer com Ele um delicioso churrasco.

Como toda a história da humanidade gira em torno do amor, não é de espantar que no fim o que nos espera seja essa Ceia.

2 de abril de 2009

Nas nuvens.

Não quero estar debaixo e nem em cima das nuvens.
Desejo estar nas nuvens. Nuvem é a morada dos sonhos.
Preciso de seu branco pra desenhar meu próprio céu e terra.