30 de novembro de 2007

Funeral

No dia em que morri não vi velas nem lágrimas.
Esperava prantos. Esperava até aquela piadinha:
- Ele está se mexendo!
Não ouvi nada disso.
Parece-me que nem salgado e refrigerante teve.
Será que não teve?
Como posso saber?
Eu era o morto.

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